O desenvolvimento da economia azul é um imperativo nacional, defendeu o secretário de Estado paras as pescas e Recursos Marinhos. Antonio José da Silva, quando falava em Luanda, durante a abertura da terceira conferência sobre economia azul, uma iniciativa da revista Economia e Mercado, que decorre sob o lema O cluster do Mar para além do Petróleo.
O secretário de Estado para as pescas e Recursos Marinhos, destacou que o País conta com uma estratégia nacional com horizonte até ao ano de 2030, que visa transformar o sector pesqueiro, promover empregos e proteger os ecossistemas.
Antônio Jose da Silva, reiterou ainda, que o PlanaPescas vai contribuir para a segurança alimentar dos angolanos, e a criação de estruturas adequadas para o desembarque e conservação dos pescados.
Para o consultor da KPMG, Carlos Borges, Angola não tem uma estratégia para o fomento do turismo costeiro, e a fiscalização dos mares é deficitária.
O consultor, revelou também que em 2021 mais de 550 mil toneladas de pescado desembarcaram no nosso País, e questionou os volumes que foram levados daqui.