O braço de ferro entre a Federação Angola de Futebol, clubes e dirigentes citados no comunicado de sexta-feira, que suspendeu o Petro de Luanda e toda actividade desportiva, assim como a despromoção do Kabuscorp, continua a mexer com o futebol nacional e não só.
As instituições e dirigentes envolvidos já reagiram e anunciaram que vão recorrer das decisões da FAF.
No entanto, o jurista Vitorino Catumbela de Sá considera que a suspensão do Petro de Luanda, de toda a actividade desportiva por dois anos é precipitada.
O castigo foi aplicado pelo “não cumprimento do dever de colaboração a que está adstrito com a FAF, no âmbito do processo disciplinar instaurado”, lê-se no comunicado do órgão que dirige o futebol nacional
Em causa está um áudio divulgado nas redes sociais no qual o jogador do Petro, Márcio Luvambo, confirma que o emblema que representa pagou três milhões de kwanzas à Académica do Lobito para vencer o 1.º de Agosto, em jogo da Taça de Angola da época passada.
Para o jurista, quer o Petro de Luanda, quanto os demais punidos pela FAF, poderão apresentar recursos e suspender as punições e as multas aplicadas.