Sete em cada dez angolanos continuam privados dos seus direitos elementares como a alimentação, saúde, educação água, energia e mobilidade, de acordo com um estudo da ADRA, apresentado ontem em Luanda.
O estudo pretendia aferir o grau de implementação do Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, nos municípios do Bailundo, província do Huambo, Cacuso, em Malange, e Ganda em Beguela.
O director geral da ADRA, Carlos Cambuta disse hoje à Comercial que apesar da existência de verbas, as prioridades não estão devidamente definidas, nestes municípios, daí o combate à pobreza constituir ainda um desafio, razão pela qual defende a realização de um fórum nacional que defina uma nova estratégia de combate à vulnerabilidade.
Para Carlos Cambuta, a ideia de assistência social também deve ser revista tendo em conta a especificidade de cada região.
O responsável acredita também que sem o engajamento das organizações da sociedade civil não será possível dar uma vida condigna aos cidadãos principalmente nas áreas rurais.