Um mês depois do início das aulas do ano lectivo 2023- 2024, a maior parte das escolas primárias em Luanda e não só, ainda não distribuíram os manuais a que os alunos têm direito, gratuitamente, todos os anos.
Os professores estão a obrigar pais a comprar os manuais no mercado informal, apesar de a venda ser proibida.
O sindicato dos professores considera que este atraso, que já é recorrente, não deveria existir no sistema de ensino público
O Secretário Geral do SIMPROF, Admar Ginguma, não entende como os livros faltam nas escolas, mas aparecem no mercado informal. E defende uma investigação profunda para identificar e responsabilizar quem coloca os livros no circuito de venda.
Admar Ginguma considera que a falta de manuais condiciona o aprendizado dos alunos, numa etapa importante da formação.
Secretário Geral do SIMPROF, Admar Ginguma a falta de manuais no ensino primário público, que deveriam ser distribuídos gratuitamente e até ao momento não acontece na grande maioria das escolas de Luanda e não só.
O Gabinete Provincial de Luanda justifica a falta de manuais nas escolas com a não devolução dos manuais pelos alunos no final do ano lectivo passado.