O Banco Mundial prevê que a economia angolana cresça 3,1 por cento este ano e abrande para menos de 3 porcento até 2024, mantendo, assim, crescimentos abaixo da média regional, devido à desaceleração na produção de petróleo.
“A taxa de crescimento de Angola deverá cair de 3,1 este ano para 2,8 porc ento em 2023 e estabilizar nos 2,9 por cento em 2024”, lê-se no relatório Pulsar de África, divulgado, ontem, pelo Banco Mundial, em Washington.
“O fraco desempenho é explicado pelos preços mais baixos do petróleo, com a economia a continuar dependente deste sector para crescer”, acrescenta-se no documento, que revê em alta a previsão de crescimento feita em Abril, estimando mais 0,2 pontos percentuais de crescimento este ano do que o antevisto em Abril, na edição anterior do Pulsar de África.
Esta melhoria “reflecte a contribuição da subida mais alta do que o esperado nos preços do petróleo, que deverão rondar os 100 dólares por barril, em média, este ano”, explicam os economistas do Banco Mundial.
O consultor económico e financeiro, Alberto Seixas, entende que a questão está na sustentabilidade do crescimento da economia angolana. Para o consultor, olhando a previsão do Banco Mundial e tendo em atenção a previsão de crescimento população, não haverá criação de riqueza. Ou seja, o crescimento da economia será nulo.
Alberto Seixas disse também que é altura do País alterar a sua matriz de crescimento, dependente de um produto volátil no mercado internacional.