Vários candidatos não apurados no concurso público para ingresso no Ministério da Saúde prometem sair à rua nos próximos dias, em sinal de protesto.
Dizem ter obtido resultados positivos nas provas de ingresso e, que os resultados constam da base de dados do Ministério da saúde, e não entendem quais os critérios para que fossem afastados.
A LAC ouviu hoje dois dos concorrentes que avançam mesmo que alguns candidatos com notas inferiores foram apurados, e paradoxalmente outros com valores mais elevados não forem admitidos.
Pediram aos órgãos de direito que apurem o que se terá passado neste concurso realizado o ano passado e alegam falta de transparência e morosidade na divulgação dos resultados.
Outra candidata pede mais esclarecimentos sobre os critérios usados pelo Minsa neste concurso, e alerta que está a esgotar-se o tempo para a eventuais reclamações.
Por sua vez o director nacional dos recursos humanos daquele pelouro, Baptista Monteiro, refutou algumas suspeições feitas por um candidato nas redes sociais, sobre os resultados do concurso.
Director nacional dos recursos humanos do Ministério da Saúde, em conferência de imprensa realizada ontem em Luanda, referindo que são falsos os resultados do concurso de ingresso, apresentados por um candidato nas redes sociais.
Por sua vez, o candidato ouvido hoje pela Comercial, refere que é difícil a falsificação dos resultados e vai mais longe ao alegar que houve possíveis actos de corrupção.
E o director nacional dos recursos humanos do Minsa, Baptista Monteiro esclareceu durante a conferência de imprensa que foram observados os critérios conforme as carreiras, número de vagas e especialidades.
Dos 243 436 cerca de 163.342 foram selecccionados para a fase de testes e o júri apurou que setenta e sete mil candidatos tiveram positiva para o preenchimento de seis mil e noventa e oito vagas. De acordo com o director nacional dos recursos humanos, do Minsa, foram selecionados 6.098 candidatos com as notas mais altas