A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) deu aos autores do golpe de Estado no Gabão de 30 de Agosto um ultimato de um ano para restaurar a “ordem constitucional”.
“Foi dado um prazo de um ano para que o processo político seja reactivado para um rápido regresso à ordem constitucional”, anunciou ontem à noite o vice-presidente da Guiné Equatorial, na rede social X (antigo Twitter).
Teodoro Nguema Obiang confirmou ainda que o país passará a assumir a Presidência e a sede da CEEAC na capital, Malabo, considerando que o Presidente do Gabão, Ali Bongo, que era o presidente em exercício da organização desde Fevereiro,foi deposto pelos autores do golpe de Estado.
A decisão saiu da cimeira extraordinária de Chefes de Estados da CEEAC, onde também esteve o Presidente da República João Lourenço, realizada ontem na Guiné Equatorial.
Por outro lado, a CEEAC designou o presidente da República Centro Africana como facilitador das negociações, devendo se deslocar “imediatamente para Libreville para contactos, não só com o poder estabelecido, mas também com a oposição, sociedade civil e todas as partes envolvidas”, como confirmou o ministro das relações exterior Tête António.
O responsável avançou também avançou os pontos principais saídos da cimeira de ontem.