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Dados do UNICEF revelam que dois milhões e seiscentas mil crianças têm mal nutrição aguda severa em Angola

Pelo menos, dois milhões e seiscentas mil crianças têm mal nutrição aguda severa, o que corresponde a 43, 6 por cento de prevalência em Angola, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

A agência das Nações Unidas indica ainda que Luanda, Namibe, Cunene e Huíla são as províncias com maior índice de crianças afectadas pela sub – nutrição, e representam 30 por cento dos casos registados em Angola.

A especialista em nutrição do Unicef, Ciara Hogan que ontem revelou estes dados à imprensa no Lubango, à margem de um encontro de treinamento sobre alimentação em situações de emergência referiu que os dados resultam de um estudo feito em 2021 e 2022 que incidiu sobre crianças dos seis meses, aos cinco e anos de idade.

Ciara Hogan sublinhou a necessidade de acções imediatas para inverter esses números de subnutrição que entre 20115 e 2016 afectavam um milhão e oitocentas e oitenta e três mil crianças e uma cifra de 31,8 por cento, e foram agravados pela pandemia da covid 19 e crise económica.

Segundo o Unicef factores como a baixa cobertura do programa de nutrição nas comunidades, fraca despistagem nutricional, insuficiência de recursos humanos capacitados e ausência de coordenação entere os programas da saúde, água e saneamento, agricultura, e educação contribuem para os elevados índices de prevalência da má nutrição severa.

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