O executivo anunciou recentemente a extinção de mais cinco empresas públicas, que estavam quase inactivas, segundo decretos presidenciais datados de dois de abril.
Trata-se da Hidroportos, da Empresa Nacional de Instalações Especiais (INSTAL), Empresa Nacional de Pontes (ENP), da Gráfica Popular e da Empresa Nacional do Disco e Publicações (ENDIPU), avança o jornal Expansão.
De acordo com os decretos publicados, as cinco entidades extintas, praticamente não registavam actividade económica há largos anos, apesar dos custos relacionados com os trabalhadores e manutenção das infra-estruturas.
O processo de extinção deve estar concluído nos próximos 24 meses, segundo o mesmo documento. Nos referidos decretos oficiais, divulgados em Diário da República, o titular do poder executivo, João Lourenço, assume que as empresas deixaram de cumprir o seu objecto social, “não existindo, deste modo, razões estratégicas para a sua manutenção no Sector Empresarial Público.
Segundo ainda o Expansão, que cita os decretos, não foram tornadas públicas outras informações importantes, nomeadamente, sobre o número de trabalhadores afectados, embora esta informação tenha sido divulgada pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), e sobre o património em posse destas entidades.