Siona Casimiro, o decano dos jornalistas angolanos, morreu ontem em França, aos 78 anos, vítima de doença, mas com uma longa vida recheada pelos episódios mais marcantes de Angola, desde logo o período da independência, e de África em mais de meio século de profissão.
Diplomado pelo Centro de Formação Profissional de Jornalistas de Paris, recebeu a carteira profissional pela primeira vez em 1969, após estagiar na Agência Congolaise de Presse (ACP).
Trabalhou na Angop, na PANA e na Associated Press. Foi chefe de Redacção do Jornal Apostolado, membro do Conselho Editorial da Rádio Eclésia. Membro fundador do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e do MISA-Angola.
Uma vida apaixonada pelo jornalismo que deve servir de exemplo aos profissionais da Comunicação Social.
Susana Mendes, jornalista caracteriza o legado profissional de Siona Casimiro, considerando como o ‘decano dos jornalistas angolanos.
Por sua vez Luísa Rogério, presidente da Comissão da Carteira e Ética Profissional dos Jornalistas, considera Siona Casimiro, o ‘mestre dos mestres’ do jornalismo angolano.