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“Pedimos à Polícia Nacional que pare de usar a força excessiva nestes protestos”… Amnistia Internacional

A Amnistia Internacional (AI) pediu contenção à polícia nacional e a protecção dos direitos humanos, quando se anuncia para sábado uma marcha nacional contra a subida dos combustíveis.

O apelo da AI surge após uma semana agitada em que manifestações de taxistas e moto taxistas nas cidades do Huambo e do Lubango terminaram em confrontos com a polícia, de que resultaram mortos, feridos e detidos já julgados e condenados.

A Amnistia Internacional sublinha que a dispersão dos manifestantes deve ser sempre uma medida excepcional, tal como o uso da força, que deve estar reduzida ao mínimo indispensável, questionando o uso de gás lacrimogéneo e balas reais para dispersar uma multidão no Huambo, no dia 5 de Junho, onde pelo menos cinco pessoas morreram, entre as quais uma criança de 12 anos.

“Pedimos à polícia nacional que pare de usar a força excessiva nestes protestos”, apela a organização de direitos humanos.

Por sua vez a Associação Justiça, Paz e Democracia, AJPD, entende que a posição da Amnistia internacional vai de encontro ao posicionamento de várias organizações da sociedade civil angolana.

António Ventura, presidente da AJPD, disse ainda que a actuação da polícia nacional deve ser nos termos da lei, o que muitas vezes não tem acontecido.

O líder da Associação Justiça, Paz e Democracia, entende que a Polícia Nacional deve salvaguardar o livre exercício de reunião e manifestação porquanto a Constituição da República consagra esse direito aos cidadãos.

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