O empresário e consultor ambiental, Emerson Lucas, criticou a existência de favoritismo nos programas internos e externos de formação da função pública em Angola.
Segundo o empresário, que falava ao programa “Conversas 4.1” da LAC, emitido todas as quarta-feira, entre às 7 e 9 horas, é lamentável presenciar actos de favoritismo no sector público, quando se trata de formação no estrangeiro. “É triste quando é sempre o director nacional a viajar para obter formação, enquanto os técnicos capacitados ficam responsáveis pelo trabalho árduo”, referiu.
O empresário ressaltou a importância de uma responsabilidade ministerial nesse aspecto, e propôs a criação de um gabinete de fiscalização, cujo objectivo seria organizar e autorizar os programas de formação no exterior.
“Não se vê nenhuma iniciativa por parte dos Ministérios, e o que acontece é que as pessoas que vão fazer formação no estrangeiro, são as que menos se empenham nas suas áreas de actuação”, afirmou o empresário.
