A comunidade feminina actual crítica as mulheres que decidem ser donas de casa, anulando suas realizações profissionais, para tomar conta do marido e dos filhos, segundo a terapeuta, Elsa Ferreira.
A terapeuta que falava durante um debate promovido no programa “Tardes da LAC”, sobre a “Intimidade” , referiu que o contexto actual difere muito do que era vivenciado há alguns anos, uma vez que as mulheres que optam por não seguir uma carreira profissional não são respeitadas e, sim, criticadas.
Por outro lado, apresentadora do programa, Dicla Burity, comentou que diversas sociedades evoluíram na aceitação da mulher que decide ser apenas dona de casa e dedicar-se aos filhos e ao marido.
“Eu acho que emancipação é a mulher ter o direito de fazer o que quiser, quer seja deputada ou dona de casa, e isto deve ser respeitado”, referiu.
Por outro lado terapeuta, Ariana Ortet, argumentou que ser uma mulher doméstica não significa que não se faça nada, e realçou a necessidade das pessoas consciencializarem-se que o trabalho doméstico nunca cessa, e que muitas vezes as mulheres acabam por fazer um trabalho duplamente árduo.
Ariana Ortet disse ainda que a questão da maternidade deve ser opcional, pelo facto de ser uma acção de elevada consciência, principalmente para as mulheres que entendem a importância do seu papel na educação dos filhos.
A mesma salientou que a maternidade deve ser uma escolha, pois é uma ação de alta consciência, especialmente para as mulheres que compreendem a importância do seu papel na educação dos filhos.
“Numa determinada fase, muitas mulheres optam por colocar a carreira em segundo plano e preferem ficar em casa durante o período em que estão a cuidar dos filhos, pois isso se torna uma missão de vida para elas”, referiu.
De acordo com a Terapeuta Ariana Ortet “não devemos ter a visão de que ficar em casa é uma coisa secundária, onde podemos estar mal vestidas e enxovalhadas, porque em outras culturas como, a turca e a marroquina, as mulheres são deusas dentro de casa, isso porque valorizam a importância desse papel na sociedade”.
