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Agentes da polícia e secreta constituídos arguidos por “assalto” à casa de Lussati. Defesa exige presença do general Miala na instrução contraditória.

Seis elementos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e um tenente-coronel do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) foram recentemente constituídos arguidos pelo Ministério Público, e acusados de terem assaltado e levado avultadas quantias em dólares do apartamento de Pedro Lussati, em 2021, tal como o major tem denunciado.

O oficial superior do SINSE confirma que terá beneficiado de 250 mil dólares do total roubado do apartamento do condenado Pedro Lussati, e assegura que foi o seu chefe quem lhe deu o dinheiro.

Na acusação do Ministério Público junto do Tribunal de Comarca de Luanda, processo n.º 1571/2022-MP, com o registo n.º 193/022 -, um oficial do SIC, arguido, contou ter visto no local o chefe do SINSE, o general Fernando Garcia Miala, que acusa de ter pegado numa das mochilas no chão, contendo dólares, levando-a com ele.

A acusação diz que com o dinheiro que levaram do apartamento de Pedro Lussati, os arguidos adquiriram residências e viaturas, muitas delas entretanto aprendidas.

Consta na acusação que os arguidos do Serviço de Investigação Criminal terão assassinado dois dos seus colegas.

O arranque da fase de instrução contraditória deste processo deverá começar amanhã, no Tribunal da Comarca de Luanda, com a defesa de Pedro Lussati a exigir a presença do chefe do SINSE, Fernando Garcia Miala.

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