As mulheres angolanas têm um dos piores níveis de acesso a métodos contraceptivos da SADC, rondando actualmente os três por cento.
Esta realidade foi apresentada em Luanda, pelo representante do escritório das Nações Unidas para a população, durante o acto que marcou o dia mundial em celebração ao tema. Mady Biaye, revelou ainda que apenas 38 por cento das mulheres casadas no nosso País, têm acesso ao planeamento familiar.
O responsável, destacou ainda, que apesar dos avanços, questões como acesso a saúde sexual e reprodutiva, ainda são desafios em Angola. E que se melhoradas poderiam ter um forte impacto no desenvolvimento sustentável do País.
Já a representante residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, garantiu que numa altura em que a população do nosso país cresce exponencialmente, as questões demográficas constituem uma preocupação.
Durante o ato comemorativo, foi divulgado um estudo que entre outras questões, revela que 35 por cento das mulheres angolanas entre os 15 e os 19 anos já tiveram uma gravidez, registam-se 239 mortes por cad cem mil nascidos vivos, e que a taxa de prevalência de VIH é de 2,6 por cento entre mulheres, contra 1,2 entre os homens.